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Resumindo....

 

Artista Visual, graduada pelo IAD Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais em 2009. Trabalha em ateliê próprio desde 2012. Realizou curso livre na Escola de Artes Visuais do Parque Laje, Rio de Janeiro, com Efraim Almeida e Marcelo Campos em 2015. Fez acompanhamento de projeto no Laboratório de Artes Visuais da Galeria OMA em São Bernardo do Campo, São Paulo, sob orientação de Cristina Suzuki em 2016. Participou do Núcleo de Estudos em Arte Contemporânea da Adelina Galeria, São Paulo, sob orientação de Júlia Lima em 2017. Participante da Clínica397, acompanhamento artístico no Ateliê 397, São Paulo, com Érica Burini e Cauê Garcia em 2023. Professora e Arte Educadora, atuou na Paineira Escola Waldorf, Juiz de Fora em 2022 e 2023.

Participação do projeto "bom.lugar", ateliê como lugar de encontro, Juliana Cordaro, 2024. Residência artística: Imersão - Arqueologias: vestígios de presença humana. Kaaysá Art Residence, São Sebastião - SP, Com Cristina Suzuki e Marcio Harum, 2025.

 

Exposições:

 

Primeiro Circuito de Arte Atual Pró-Reitoria de cultura da UFJF Juiz de Fora – 2015 Mostra coletiva “Meu corpo, Minhas Regras” na Europa614, São Paulo – 2016

Projeto “Duolhodágua com-vida na praça”, artista convidada, Funalfa, Juiz de Fora – 2016

Projeto ‘’Anatomia do Contato’’, participação como artista plástica e cenógrafa.LICRD, Laboratório de Imagem, Criação e Dança. UFRJ, Rio de Janeiro – 2016

Exposição coletiva de processos no Laboratório OMA de Artes Visuais, Galeria OMA, São Bernardo do Campo – 2016.

Gabinete Contemporâneo de Curiosidades, Galeria Hiato, Juiz de Fora - 2017

Obra selecionada no 45 Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto com Prêmio Aquisição, Santo André – 2017

“Apagão”, exposição individual Livraria Alpharrábio, Curadoria Cristina Suzuki, Santo André - 2018.

“Decifra-me”, performance de linguagens artísticas, CCBM e Sala de Giz, Juiz de Fora – 2018.

Vídeo selecionado e exibido no projeto “Janelas Abertas”, Pro-cult, UFJF-MG, em 2021.

"Rastro em Reparo", exposição ateliê aberto, ateliê gerasopro, Juiz de Fora, MG, 2024.  

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Breve memorial…

 

Começo o meu memorial sempre dizendo que sou paulistana. Vivi a maior parte da minha vida na cidade de São Paulo e isso faz parte de mim. Apesar de viver fora da metrópole há 25 anos, ainda assim eu vivi nesta cidade ‘enorme’ a maior parte da minha vida, hoje tenho 53. Hoje moro em minas gerais, num pequeno sítio, granja, chácara, colocando aqui todos os nomes para as diferentes formas de entendimento do que é viver no meio das árvores, ervas, terra, sapato sujo de terra, mosquitos, aranhas, cobras, pássaros, cigarras, vagalumes, cachorros grandes. Foi uma escolha! E continua sendo, olhar a cidade de longe, acompanhada deste monte de gente me faz pertencer mais ao mundo!! Sou veterinária formada pela universidade de São Paulo,1998, mas sou de coração, como dizem aqui em “minas” e não de profissão. De coração e profissão, embora nunca tenha entendido a diferença entre esses dois termos, também sou artista visual. Mas desta vez a formação se deu na universidade de Juiz de Fora, 2009. Também, no meio destes dois cursos, aprendi e me tornei pedagoga e educadora, um pouco pela necessidade de criar dois meninos de forma diferente. Hoje o meu cotidiano acontece entre dois ateliês: um em casa, em um ambiente silencioso e bucólico e o outro na cidade, mais próximo ao centro. Também sou sócia-fundadora de uma ONG, Instituto Aqualie, 2004, que trabalha principalmente com os oceanos e animais marinhos, na qual colaboro como artista visual e com ações educativas para a sustentabilidade. continua…O fato é que: tudo o que fazemos na vida vai pertencendo e tocando pensamentos, ações, e os verbos que utilizamos para estar-ser presente no mundo. Os verbos que uso hoje como: reparar, restaurar, reunir, cuidar, descobrir, resgatar, rever, desconstruir, descolonizar, indignar, escolher, plantar, falar e calar ao mesmo tempo, são verbos que me pertencem por verdade. Meu trabalho sempre são resultados de uma compulsão, que parecem uma repetição, mas que na verdade são tentativas de fazer a mesma coisa de formas diferentes. Encontrar a diferença na repetição por outro lado faz com que o trabalho vire uma coleção e que somente juntos fazem sentido. Este é o modo de fazer o trabalho vir acontecer para o mundo. A construção do pensamento está muito ligada ao cotidiano ou uma filosofia do cotidiano a partir das “coisas” que me cercam e como relacionar essas “coisas” a uma forma de fazer política e cultura. Como diz Ursula Le Guin, parafraseando a musicista do silêncio, Pauline Oliveiros: “Ofereçam sua experiência como sua verdade”. Se há uma verdade que podemos oferecer esta é a nossa experiência! A arte é a tradutora desta verdade!

 

Juiz de Fora, 2 de fevereiro de 2025.

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